Heavy Metal Online #60

terça-feira, 31 de maio de 2016

Entrevista: Visceral Slaughter [AP]



1- Senhoras e senhores, estamos aqui com nada mais nada menos que Leon Ferreira, vocalista da banda Visceral Slaughter! Primeiramente eu queria agradecer a oportunidade de entrevista-lo, para iniciarmos a entrevista, eu queria saber o que você achou de tocar ao lado da galera do Nervochaos?
R: uma honra, uma banda que já acompanho a um bom tempo e de repente estar dividindo palco em uma turnê. É o ápice de qualquer cara que trabalha com música a um bom tempo 

2- Algumas bandas hoje, infelizmente, utilizam de uma fama repentina em redes sociais, ganhando muitas “curtidas” no Facebook, ultrapassando bandas que já tem notoriedade no cenário e que são mais conhecidas e respeitadas. O que você tem a dizer sobre essa situação? 
R: cada um recebe o reconhecimento que corre atrás né? Eu prefiro uma galera q cola nos shows e até mesmo antes e depois dos mesmos com a gente, e de menos importância é aquele like na página e em outras redes sociais. Número nem sempre é o bastante no underground, prova disso é que em muitos shows lotados não percebemos a energia de um outro com pouquíssima gente. Acho q tem relação isso. 

3- Aproveitando a pergunta anterior, aproveito para fazer a seguinte pergunta, você está satisfeito com o reconhecimento que a banda tem nos dias de hoje? 
R: com certeza, além da galera q tem colado nos shows, nossos parceiros de turnê tem elogiado bastante a banda em todos os aspectos e isso vale muito pra gente, levando em conta a admiração e respeito q temos por eles. 

4- O que move as bandas do Underground são os organizadores dos eventos, as bandas estão cobrando mais do que nunca para que elas possam mostrar o seu som por vários lugares. Como a banda está encarando esta situação? Está satisfeito com a agenda da banda ou ainda acha que pode melhor mais?
R: sempre dá pra melhorar né? Cobramos, mas entendemos os produtores... Arrumar show, fechar turnê, etc... Não é fácil, e a transparência dos caras ameniza aquela certa agonia em querer mostrar o trabalho. 


5- Cada evento é uma história diferente para contar, tanto para o músico da banda, quanto para um Headbanger comum. Qual a história mais inédita que já aconteceu com você como músico e como público?
R: como músico é tanta história que fica difícil escolher uma... Mas como público, lembro de uma vez estar em um show de thrash que tava tão lotado que um cara pulou do palco e demorou uns 15 minutos pra arrumar um lugar no chão... Enquanto isso a galera ia passando ele de um lado pro outro como se fosse uma bola de praia hahahaha 

6- Qualquer músico tem suas influências de dentro e de fora do Metal, quais são as suas principais influências dentro e fora do Metal e Rock e geral? Como banda e como artista.
R: no metal eu curto um lance pesado e bem trabalhado, tipo... Dying Fetus, The Faceless, Nile, beyound Creation. Fora do metal é aquele country velha guarda hehe johnny Cash, waylon Jennins, Alan jackson... Por aí vai. 

7- Um tema polêmico e que provavelmente nunca vai deixar de ser, é uma banda de White Metal tocando em um evento com bandas de ideologias contrárias, como você encara isso? Visceral Slaughter tocaria em um evento junto com uma banda de White Metal?
R: com certeza não cara, não me envolvo em polêmicas com essa vertente, mas prefiro distância. Os caras pra lá e a gente pra cá. Vida que segue. 

8- Para encerrarmos a nossa entrevista, você pode dizer se a banda já tem um projeto para futuro? Fique a vontade para deixar uma mensagem para os leitores da entrevista, agradeço mais uma vez. Hail!
R: estamos trabalhando na produção do próximo disco e temos alguns detalhes pra resolver, mas logo logo ele tá aí pra galera. Estamos trabalhando pra ser um dos melhores trabalhos da banda. E queria agradecer a galera ai que curte o som e convidar a conhecer não só o Visceral Slaughter, mas todas as bandas que estão com a gente no corre. Como sempre digo, cada leitor, banger que vai nos shows, até aquele que não pode ir mas tenta ajudar de qualquer jeito, seja comprando o material das bandas e divulgando o trabalho pros amigos, vale muito a pena no underground, sempre! É isso aí e bola pra frente. Vamo trabalhar que o Underground não se vira sozinho hehe. Abração brother.

Membros:
Leon Ferreira - Vocals, 
Fabrício Góes - Guitar and Backing Vocals, 
Romeu Monteiro - Bass, 
Alberto Martínez - Drums.