Heavy Metal Online #60

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Entrevista: Banda Slasher [SP]


Entrevista por: Guilherme Matos

1- É com grande honra que eu posso falar com um gigante das guitarras brasileiras! Assume um dos cargos de guitarrista de nada mais nada menos que Slasher! Estou falando de Lucas Aldi. Para começarmos a entrevista vou fazer uma pergunta clássica, como surgiu o Slasher e qual o motivo de escolher este nome?

Saudações galera do Conquerors of Brazil, muito obrigado pela oportunidade. O Slasher surgiu em 2008 das cinzas de outras bandas que eu e o Lúcio tínhamos, a partir daí fomos traçando nossos objetivos de compor material próprio calçado no Thrash Metal,mas sem nos prender no estilo. Slasher é um subgênero de filmes de terror como Psicose, Sexta-feira 13, Halloween e outros. Este tema se encaixou perfeitamente na sonoridade que buscávamos, possibilitando explorar também graficamente.

2- E as suas influências? Qual banda e artista teve destaque quando se interessou em tocar guitarra?

Minha primeira banda arriscávamos tocar alguns sons do Slayer, essa banda sempre me motivou a tocar guitarra e me motiva até hoje com os novos plays! Gosto muito da escola tradicional do Metal, mas minhas influências vêm principalmente de bandas com uma sonoridade mais moderna, gosto muito do trabalho de guitarras de bandas como Nevermore, In Flames, Soilwork, Sylosis, Lamb of God, Revocation etc.


Lucas Aldi
3- Quanto as composições, você procura seguir uma mesma linha? Gosta de sempre procurar algo novo para tocar?

Eu não me prendo a uma linha ou estilo, normalmente eu vou compondo algo durante o ano todo sem pressa, depois volto evoluindo as ideias. Eu deixo fluir as ideias de acordo com o que estou sentindo no dia, mas na maioria das vezes é rifferama rápida e cortante pra descarregar o stress do dia a dia na guitarra hahaha.

4- Agora uma pergunta de fã, a faixa "Overcome", do álbum "Katharsis" (Temos uma resenha deste álbum no blog), é particularmente uma das minhas preferidas, e olha que não são poucas, tem uma linha de guitarra de outro planeta, ela foi composta somente por você ou sempre rola um toque dos dois guitarristas nas composições?

Bem legal essa pergunta. Este foi o caso que citei na pergunta anterior, eu criei uns riffs avulsos no estúdio durante a gravação do Pray for the Dead, até ficou gravado num vídeo da pré-produçao que vocês podem conferir exatamente aqui: https://youtu.be/dmTuf_96Mw8?t=56 . Este riff ficou guardado e eu fui desenvolvendo ele aos poucos durante o ano, quando sentamos pra compor material novo para o segundo álbum, eu apresentei a ideia pra banda e montamos a composição juntos, é assim que normalmente acontece, trazemos ideias e desenvolvemos juntos. Este foi o primeiro single do Katharsis.

5- Hoje temos uma diversidade incrível de guitarristas brasileiros , como Kiko Loureiro que ingressou no Megadeth recentemente, você conhece algum guitarrista brasileiro que pode chegar longe?


Temos vários guitarristas extremamente talentosos, não consigo citar um específico, mas é questão de oportunidade, com certeza veremos mais músicos nacionais em destaque no Metal mundial além das bandas já consagradas.


Slasher - Katharsis
6- Agora falando um pouco da banda, vocês anunciaram há pouco tempo que estão a procura de um baixista, o que aconteceu com o antigo? Já tem alguém em mente para ocupar o posto?

Antes de mais nada, preciso comentar que foi um privilégio tocar com o Erich, aprendemos e evoluímos muito com a passagem dele no Slasher. O Erich é um professor e músico profissional e devido a isso as agendas não estavam mais compatíveis. Ainda estamos fazendo alguns teste para o cargo, entrem em contato!

7- O álbum mais recente de vocês conseguiu ficar dentro das expectativas de toda a banda?
Com certeza! Ficamos muito satisfeitos com a produção do Tue Madsen e com toda repercussão do material na mídia especializada.

8- Falando de uma questão polêmica, a banda tocaria com uma banda de White Metal? Qual seu ponto de vista sobre tal gênero?
Sim, não temos problema algum com este tipo de situação, não há diferenciação, independente do estilo acreditamos que todos merecem respeito pelo trabalho desenvolvido. Não é uma questão de gosto pessoal ou de ideologia, cada pode expressar-se da forma que desejar desde que haja respeito entre todos.

9- E quanto ao público dos shows, você acredita que está forte na região? Acha que deve melhorar em algo?

É complicado, temos bons festivais com bom público, mas no geral, o cenário está longe do ideal. O público metal precisa valorizar mais o trabalho desenvolvido com tanto suor pelas bandas e produtores. Pequenas atitudes como deixar um comentário para a banda, apoiar investindo num álbum ou comparecendo aos shows podem realmente motivar uma banda a continuar seu trabalho e produzir cada vez melhores materiais. Realmente sinto falta do envolvimento que existia, não vou culpar a tecnologia ou esta nova geração, também temos que nos adequar ao contexto atual, mas não depende só de nós!

10- Para encerrar a entrevista, a banda já tem novos projetos em mente?


Sim, a meta é compor o novo álbum até o final de 2016! Já temos alguns conceitos e ideias esboçadas. Produzir um novo álbum é empolgante, é o nosso escape criativo. Já adianto uma coisa, agora o trabalho será com 7 cordas pra adicionar ainda mais possibilidades ao som do Slasher. Muito obrigado pela oportunidade e pelo trabalho realizado pelo Metal Nacional! Nos vemos na estrada!


quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Resenha: "Retreat To Nowhere" - Outset (2015)


Mais uma grande obra de Metal Extremo é lançada vinda de terras potiguares, o Outset presenteou-nos com seu primeiro full lenght nomeado de "Retreat Nowhere", este que veio a luz durante o segundo semestre de 2015. Dessa forma, temos aqui um dos estilos mais sujos e pesados de todo o metal, o Death/Grind,  uma de suas qualidades está na técnica abordada e sua urrante presença de caos. Sim! "caos" é a melhor palavra para definir  o som do Outset, ela é ministrada de forma incansável e malevolente. Aqui não há pausa, é metranca do início ao fim, uma verdadeira barulheira.

Pela capa podemos interpretar sobre qual temática que a banda disserta: corrupção, mas sem deixar de lado a crítica tão indispensável para esses músicos, por serem contra qualquer "força de manipulação social". Para tal, ficou a responsabilidade para o próprio vocalista "Luzdeth" que a desenvolveu com base em seus ideais. 

Sobre a sonoridade não há o que esconder, há influência direta do Hardcore 80's com Death Metal e influências de bandas como  Brutal Truth, Napalm Death, Nasum e Expose Your Hate (porquê será?!). As músicas são rápidas e diretas como segue o figurino das bandas nessa vertente, um dos pontos fortes está no vocal urrado/berrado do Luzdeth que dá todo o suporte necessário, linhas de baixo e guitarra bem casadas e muitos blast beats que beiram a "quebrar a bateria". Brincadeiras a parte, a banda sempre teve seu ideal voltado para o extremismo e não é de hoje que isso acontece. Os destaques vão para "Moral Life?", "New Patterns" , "Deception Lies", "Freedom Denied".

Ao decorrer das 10 faixas poderás confirmar os pressupostos acima, e se for de seu agrado a vertente, pode comprar o disco que ele irá satisfazer todas as suas perspectivas. Vale ressaltar que o CD foi lançado com o apoio de 4 selos (Rising Records, Gallery Prod., Feed Bizarre, Lampião Rec.) que não poderíamos deixar de mencionar.

Track List:

1. Moral Life?
2. Man's Inhumanity To Man
3. New Patterns
4. Negative Deceivers
5. Deception Lies
6. His Own Curse
7. Trilha Branca
8. Freedom Denied
9. No Remorse
10. Life Ends

Membros:
Luzdeth Lott - Vocals
Flávio França - Guitars
pH - Guitars
Patrick Schafstein - Bass
Marcelo Costa - Drums

sábado, 12 de dezembro de 2015

Entrevista: Banda Metalizer [SP]

Douglas Lima, Thiago Agressor, Edson Ruy, Nilão Bonebreaker e Sandro Maués
1- É uma grande satisfação entrevistar Thiago Agressor, que já está a 12 anos na estrada com a Metalizer! Sendo o único integrante da formação original. Para começarmos, aí vai uma pergunta clichê, como a banda foi formada e como o nome Metalizer foi escolhido? 

R..: Primeiramente quero agradecer em meu nome e em nome do Metalizer, a você Guilherme, e quero dizer que é uma grande satisfação também poder divulgar nosso som no Conquerors of Brazil. Então, a formação da banda se deu de forma natural, pois desde que comecei a curtir som nos anos 90, tinha vontade de poder criar uma banda de Thrash Metal, mas levou um tempo até aprender a tocar algum instrumento e achar outras pessoas para tirar essa ideia do papel. Então quando mudei pro interior do estado no ano de 2002, comecei a fazer um som junto de alguns amigos, eu era vocal e tocávamos covers de clássicos do Heavy Metal, mas somente em ensaios, e nessa banda um dos guitarristas era o Leandro (que gravou a primeira demo, Electric Homicide) e começamos a planejar montar uma banda de Thrash Metal. Um fato curioso é que nosso atual vocalista Sandro era batera dessa banda que tínhamos antes do Metalizer. Já o nome da banda foi inspirado pela música Metalized Blood da banda alemã Desaster, mas eu não queria que fosse um nome igual, então mudei para Metalizer, e acabou soando marcante e fácil de lembrar.

2- Com 12 anos de estrada já deve ter muitas histórias para contar, tem alguma inusitada? 

R.: Sim, o tempo passa, depois que passou parece que foi rápido, a vida é assim, isso é sinal de que foram bons momentos, então o que permanece são as histórias. Um momento que sempre ficou na minha mente, foi quando o Douglas entrou na banda, éramos um trio na época, e todo sábado íamos a pé ensaiar na casa do baterista da banda, na época o Luciano. Ele morava na cidade de Sumaré, e a pé dava mais de uma hora pra ir e mais de uma hora pra voltar, e no horário que íamos, depois do almoço, o sol estava sempre forte e a gente tostava no caminho, e ensaiávamos num quartinho que ele forrou com isopor e espuma e era quente demais, a gente suava muito (Acho que é por isso que éramos magros na época hahaha), mas eram ótimos momentos, curtíamos várias fitinhas de bandas que admirávamos no intervalo dos ensaios, e algumas dessas bandas, depois viramos até amigos dos caras, como Executer, Devil on Earth, e outras, isso pra gente é muito louco hahaha.

3- E quanto as influências? Na Metalizer você já foi baixista, vocalista e atualmente está sendo baterista, qual sua inspiração para cada instrumento? 

R.: Eu sempre transitei entre diferentes instrumentos, mais por necessidade do que por habilidade hahahah. Mas em se tratando desses instrumentos que já toquei no Metalizer, bom, no baixo como eu tocava de palheta, o Lemmy pra mim é o cara, lógico que eu admiro muito baixistas que tocam com o dedo como Steve Harris, Gedy Lee, etc, mas minha época de baixista no Metalizer o Lemmy era a principal influência, logo em seguida o D.D Verni do Overkill. No vocal como influência eu citaria o Paul Ballof do Exodus, Kurt Brecht do D.R.I e o Sheepdog do Razor, e pra citar um que eu não conhecia na época que eu era vocal do Metalizer, mas depois conheci e curto muito o vocal, é o Rob Evil da banda Evil Army. Na batera admiro muitos, o Dave Lombardo, Tom Hunting, Philthy "Animal" Taylor, Paul Bostaph, e muitos outros. 

4- E banda? Qual é a banda que você é fã de carteirinha? 

R.: Curto muitas bandas e estou sempre querendo conhecer mais e mais bandas, mas pra citar algumas, Slayer, Iron Maiden, Black Sabbath, Accept, Nuclear Assault, King Diamond/Mercyful Fate, Sepultura, Violator, Executer, Exodus, Razor, Living Death, Sodom, Kreator Destruction, Tankard, Napalm Death, Morbid Angel, R.D.P, Judas Priest, Gammacide, Voivod, D.R.I, Coroner e muitas e muitas outras.


5- Vocês lançaram este o ano o primeiro videoclipe da banda, "My Cage", o álbum "Your Nightmare", vocês ficaram satisfeitos com o resultado final?  

R.: Ficamos bastante felizes com o resultado. Fizemos esse trabalho junto com o Robson e o Claudio, amigos aqui da nossa região, e eles se empenharam bastante em conseguir um bom resultado, e na minha opinião conseguimos transparecer a nossa energia no vídeo. As filmagens rolaram numa associação cultural na cidade de Americana e também usamos imagens feitas no show de lançamento do nosso disco Your Nightmare, no bar do Pirata em Sumaré. 

6- Vocês vão pisar pela primeira vez em solos baianos para tocar na edição de 2016 do "Festival Ruídos no Sertão", nos dias 30 e 31 de Janeiro, em Poções. Estão ansiosos para esta vinda? O que esperam daqui? 

R.: Estamos felizes e ansiosos para tocar na Bahia, pois todos que já tocaram por aí, e também nos demais estados do nordeste, sempre falam muito bem dos locais, da galera e da cena de uma forma geral. Nossos amigos do Suffocation of Souls são daí e estão participando também da organização desse evento que pelo que vimos em vídeos e ouvimos a respeito, tem sido um grande marco para o metal nordestino, e também para o metal brasileiro, então esperamos mais um ótimo evento, com grandes shows, tanto do Metalizer como das outras bandas de muita qualidade e importância que estarão participando, também esperamos fazer novas amizades com os bangers da Bahia e de outras localidades que estarão indo prestigiar o Ruídos no Sertão. 


7- Hoje você já está feliz com o que conseguiu com a banda? Amizades, histórias, shows... Mulheres!

R.: Sim, fico muito feliz, principalmente por ter conseguido manter a banda ativa, mesmo passando por muitas dificuldades, ter sobrevivido e continuado a produzir música. O que me deixa mais feliz e ainda poder estar criando e registrando essas criações nos discos, e também podendo executa-las ao vivo, é bem massa. Enquanto as músicas continuarem surgindo na minha mente, pretendo continuar na ativa.
8- A banda já tem um projeto novo na mente? Outro videoclipe, outro álbum ou single por exemplo.

R.: Já temos 12 composições prontas, Assim que todo mundo pegar essas músicas e estivermos bem entrosados, temos planos de gravar um terceiro disco, conseguir uma boa produção, enfim sempre estar evoluindo dentro de nossa essência. Já conversamos sobre outro videoclipe, e se tivermos condição financeira faremos mais um para o disco Your Nightmare, mas se não rolar com certeza faremos para o próximo disco.

9- O que acha da cena paulista? Acha que cresceu ou diminuiu com tempo? Acha que a cena está fazendo o seu trabalho? 

R.: Como eu sempre digo a cena é feita de bons e maus momentos, ou melhor, para não ser tão binário, digo que a cena está sempre mudando de patamar, subindo, descendo, tem sempre uma galera que aparece, alguns ficam, outros somem para sempre, e acredito que não devemos nos atentar à situação momentânea da cena para guiar nossos passos, devemos fazer sempre o que acreditamos e ser sinceros em nossos objetivos, em nossa arte. Sempre teremos ótimas bandas aparecendo, pessoas legais também, e mesmo nos momentos mais difíceis, haverá algo de bom para nos apegar na cena.

10- Para encerrar com chave de ouro a nossa entrevista, qual banda além da Metalizer você acha que é o futuro do Metal brasileiro?

R.: Hahahaha, cara não sei se somos o futuro, me contento em sermos o presente dia após dia. Mas fica difícil falar em apenas um nome, pois há muitas bandas que admiro, que fazem um som que me agrada. Bom, mas para não fugir da pergunta citarei algumas, O Suffocation of Souls, Leatherfaces, Infected, Violent Illusion e Nosferatu. Não sei se essas bandas atingirão sucesso comercial (espero que sim), mas estão fazendo um som de qualidade, e esbanjando criatividade, e além disso, sucesso comercial nem sempre é sinônimo de merecimento em termos de qualidade musical. Enfim citei somente essas cinco pra não me alongar, mas com certeza há inúmeras bandas fodas no Brasil, e espero que continuem por aí fazendo ótimos discos e shows.


Link: Facebook

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Entrevista: Banda Velório [BA]


1- Primeiramente queria agradecer ao Doka, baixista e frontman da banda por ter aceitado o nosso pedido de entrevista, será de grande satisfação para mim e para o site. Começando a entrevista vem a pergunta clássica, da onde surgiu o nome Velório e como a banda foi formada?
"A banda tem esse nome por causa de um trocadilho que fizemos, com os nomes de algumas bandas tipo: Dark Funeral, Funerus, Funeratos e Sepultura. Então a gente teve a seguinte ideia: Antes do Sepultura, tem que ter o Velório, foi dai que surgiu o nome."

2- Hoje vocês contam com um Demo, você acredita que ela ficou dentro das expectativas da banda com as críticas recebidas? A banda pensa em projetos futuros? Como um videoclipe por exemplo.
"A nossa "demo" foi feita com uma baixa produção, como na época, era o que podíamos gravar e também não tínhamos nem um material físico foi ai que resolvemos gravar esse material. E respondendo sua pergunta, ela não ficou dentro das minhas expectativas."

3- E as inspirações? Quais bandas ou artistas mais influenciaram no som do Velório?
"Cara, a gente tem muitas influências dentro do metal em geral, tipo, eu poderia falar sobre influências em comum exemplo: Behemoth, Slayer, Cannibal Corpse, Dimmu Borgir, Vader entre outras....!"

4- Quanto à cena regional, você acha que está forte ou ainda precisa melhorar em algum aspecto?
"Sobre a cena regional, tá mais ou menos, falta muito apoio de muita gente que está direta e indiretamente dentro das cenas, tipo: falta muito incentivo do poder público-municipal, porque o rock e metal, não tem muito incentivo dessas diretrizes. Também tem a falta de união entre os próprios públicos, seja rock ou metal, essa galera não comparece nos shows das cidades vizinhas ou sua própria cidade, isso é deprimente. Falta melhorar é muito! Primeiro passo é a união entre as bandas, os públicos desses tipos de som e organizadores de eventos, fazer um "network" de todas as cidades que tem bandas e eventos, já seria um grande avanço, com relação a atual cena."

5- Hoje uma discussão que já vem de muito tempo está com mais força do que nunca, divide opiniões de vários músicos, estou falando de tocar no mesmo evento que uma banda de White Metal, qual seu ponto de vista quanto a isso?
"Nada, contra, nós geralmente tocamos para um público especifico, nosso público é do Thrash e Death metal, nós nunca tocamos junto de bandas de White Metal, mas se um dia chegássemos a dividir o tocar em um mesmo evento, não veja nada de mais nisso."

6- Como músico você já se sente realizado tocando com o Velório?
"Ainda Não, más é orgulho sermos reconhecidos em alguns lugares, pela galera, tendo em vista que nunca tocamos fora da nossa região."

7- Qual a sua maior inspiração? Tanto de banda quanto de músico.
"Minha maior inspiração é uma banda que não tem nada haver com o metal, essa banda é o Green Day, desde os anos 90 quando eu ouvi o album Dookie pela primeira vez eu pirei na linha de baixo da música: Longview e She, foi depois que eu ouvi essas músicas que meu gosto pelo baixo elétrico foi despertado. E músicos são: Billie Joe Armistrong, Mike Dirnt e Tre Cool."

8- Atualmente o Velório está sem baterista, vocês já tem alguém em mente para ocupar a vaga? O que é preciso pra tocar com a banda?
"Não, não temos ninguém em mente, e para ocupar a vaga o batera tem quer ser: Humilde ( odeio gente exibida) ser comunicativo ( se algo te incomoda e você não se expressa e quer que as pessoas adivinhe o que passa por sua cabeça ai fica difícil) comprometido com o som que a banda se propõe a fazer (não adianta um baterista extremamente técnico, se ele não respeitar a proposta da banda, isso soará estranho cedo ou tarde e vai acabar comprometendo a credibilidade da banda e morar perto da nossa cidade, porque não vivemos de música."

9- Para finalizar a entrevistar gostaria de saber qual banda além do Velório, é uma promessa dentro do cenário nacional em sua opinião.
"O cenário tem muitas bandas boas, más infelizmente, dificilmente alguma delas chegarão aos holofotes que merecem, temos uma banda de Feira de Santana, chamada Human, que é muito foda, temos HeadHunter D.C tá ai no cenário desde 1988, temos a Dearylands que é uma das melhores bandas que eu já escutei em toda a minha vida, mas como eu disse o cenário metal & rock está muito fraco!"