Fazendo uma breve introdução á essa banda que todos os headbangers brasileiros deveriam conhecer, foi em 2010 que o Cangaço foi formado e foi neste mesmo ano que a banda ganhou notoriedade, vencendo a disputa do Wacken Open Air Brasil, e depois tocando na Alemanha, este que é o maior evento de Metal do mundo.
As razões pela qual o grupo venceu são bem simples: Criatividade e qualidade! Nas suas 2 demos lançadas no ano de 2010, (Cangaço e Parabelo) já podíamos ouvir que a banda além de apresentar músicos de qualidade, foge da zona de conforto apostando na musicalidade regional da sua cidade (Pernambuco), o baião. Exato! Misturando, um Death Metal muito técnico com o baião, esses cangaceiros provaram para uma cambada que misturar os ritmos do nosso país ao metal cai muito bem. Isso já fora provado antes pelo Angra, mas o Cangaço levou essa exploração á patamares mais elevados.
Lançado em janeiro de 2013, o debut do grupo, Rastros, é de deixar boquiaberto o ouvinte. Cada música é uma miscelânea impressionante. Não é mais somente o Death/Baião, agregaram pegadas de Thrash e muito, muito metal progressivo pode ser notado. Uma riqueza ímpar nas letras, a grande maioria em português.
Só a trinca, “Cantar ás Excelencias das Armas Brancas”, “Arcabuzado” e “Bombardeio no Ceará” valem pelo cd todo. Eu na realidade, não sei como destacar cada música, porque é realmente tudo muito bem feito, todo o cd é inexplicavelmente único. Riffs bem trabalhados, as nuances do baião nordestino encaixam de maneira estupenda, linhas virtuosas do baixista, Magno Barbosa, são sublimes e com certeza é o ápice técnico do álbum. Talvez a guitarra de, Rafael Cadena, pudesse ser mais enfatizada, mais grave, mas isso não chega a ser um ponto negativo.
“Mental”, é a prova do quão abrangente é o entendimento musical destes pernambucanos, dali pra frente o álbum descamba pra uma progressividade imensa, o ouvinte já esta entorpecido com o trabalho delicioso de se ouvir que é o, Rastros.
É o trabalho mais ousado que já ouvi do Metal nacional e espero que não seja o ultimo, o metal brasileiro agradece á vocês Cangaço! “Nós somos o Cangaço, só deixamos rastros, aos que vem auxiliar!” Espetáculo!
Por: Guilherme Rocha
Lançado em janeiro de 2013, o debut do grupo, Rastros, é de deixar boquiaberto o ouvinte. Cada música é uma miscelânea impressionante. Não é mais somente o Death/Baião, agregaram pegadas de Thrash e muito, muito metal progressivo pode ser notado. Uma riqueza ímpar nas letras, a grande maioria em português.
Só a trinca, “Cantar ás Excelencias das Armas Brancas”, “Arcabuzado” e “Bombardeio no Ceará” valem pelo cd todo. Eu na realidade, não sei como destacar cada música, porque é realmente tudo muito bem feito, todo o cd é inexplicavelmente único. Riffs bem trabalhados, as nuances do baião nordestino encaixam de maneira estupenda, linhas virtuosas do baixista, Magno Barbosa, são sublimes e com certeza é o ápice técnico do álbum. Talvez a guitarra de, Rafael Cadena, pudesse ser mais enfatizada, mais grave, mas isso não chega a ser um ponto negativo.
“Mental”, é a prova do quão abrangente é o entendimento musical destes pernambucanos, dali pra frente o álbum descamba pra uma progressividade imensa, o ouvinte já esta entorpecido com o trabalho delicioso de se ouvir que é o, Rastros.
É o trabalho mais ousado que já ouvi do Metal nacional e espero que não seja o ultimo, o metal brasileiro agradece á vocês Cangaço! “Nós somos o Cangaço, só deixamos rastros, aos que vem auxiliar!” Espetáculo!
Por: Guilherme Rocha
Track List:
1. | Atrito | ||
2. | Cantar às Excelências das Armas Brancas | ||
3. | Arcabuzado | ||
4. | Bombardeio no Ceará | ||
5. | Encarnação | ||
6. | Mental | ||
7. | Statu Variabilis | ||
8. | Corpus Alienum | ||
9. | Devices of Astral |
Membros:
Magno Barbosa Lima - Baixo & Vocal
Rafael Cadena - Guitarra & Vocal
Mek Natividade -Bateria
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